Esta resenha está
livre de spoilers.
Livro: Perfeitos
Autor: Scott
Westerfeld
Número de páginas:
382
Editora: Galera
Record
A sinopse foi
descartada para evitar spoilers.
Quem leu
minha resenha de Feios (aqui), sabe que eu não gostei muito
do livro, e, por esse motivo, mesmo já tendo Perfeitos na
estante, demorei um tempinho para dar seguimento à série. Como eu
não gosto de desperdiçar meu tempo com leituras que não me
agradam, tentei ler Perfeitos o mais rápido possível com o
tempo que eu tinha disponível, e o acabei em três dias.
Já vou
logo dizendo que Tally está ainda mais insuportável e possui
atitudes ainda mais revoltantes. Ela é uma personagem forte? Sim,
ela é. Mas mesmo assim não deixa de causar aborrecimento ao leitor.
Algumas atitudes de outros personagens também podem causar certo
estranhamento. Vários deles mudam de personalidade de uma hora para
outra, sem mais nem menos. E não adianta querer botar culpa na
operação; para mim, o autor fez isso para (tentar) chocar o leitor
e/ou adicionar um clima de suspense ao livro.
Citar
Westerfeld me faz lembrar de seu tipo de escrita. Assim com em Feios,
Perfeitos tem uma narrativa em terceira pessoa extremamente
forçada e artificial, que faz com que o leitor (ao menos eu) não se
prenda à estória. Também senti que quanto mais páginas eu lia,
menos a estória desenvolvia. Nada parecia avançar, em parte, pelas
descrições em demasia que só servem para aumentar o número de
páginas do livro.
E o que
falar do triângulo amoroso inserido na estória? Totalmente
desnecessário e sem graça. Mas e a pergunta que não quer calar:
Perfeitos é melhor do que Feios?
Devido ao
final que me surpreendeu de uma maneira positiva, eu escolheria
Perfeitos. Mas isso não significa que este seja melhor do que
Feios. O último acontecimento do livro me deixou com vontade
de ler Especiais, terceiro livro da série, admito. Foi algo
que me pegou tão de surpresa, que APENAS por esse motivo adicionei
meia estrela à nota do livro, se formos o comparar com Feios.
NOTA: 3
de 5 estrelas.
Quote:
“Ela suspirou. Pelo menos, sua vida seguia um padrão consistente:
só ficava cada vez mais complicada.”
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