REVIEW: INSURGENT

A resenha está livre de spoilers da trilogia.

Livro: Insurgent (Divergent #2)

Autora: Veronica Roth

Número de páginas: 525

Editora: Katherine Tecen Books

A sinopse foi descartada para evitar spoilers do primeiro livro.

Assim que acabei de ler Divergent, no final do ano passado, fiquei doido por sua sequência. Porém, tive de esperar um pouco mais de seis meses para tê-la em mãos. Quando tive a chance não hesitei e li o livro em poucos dias. Como eu ADOREI a estória, essa vai ser uma crítica bem difícil de ser escrita. Mas vamos lá.

Insurgent começa imediatamente onde Divergent havia parado. Nesse livro, ficamos conhecendo melhor as outras três facções: Amity, Candor e Erudite, sempre sob a perspectiva de Tris, a narradora da estória. Erudite havia tido um grande destaque no final de Divergent, mas agora temos mais detalhes sobre como as coisas funcionam por lá.

Veronica Roth se mostrou, além de talentosa, uma escritora sem piedade alguma: ao longo de Insurgent inúmeros personagens foram mortos, dentre eles alguns dos mais queridos. Mas isso é facilmente compreendido, pois afinal eles se encontram no meio de uma guerra.

Uma das coisas que mais gosto na escrita de Roth é que ela descreve com maestria os sentimentos da personagem principal; nada soa falso ou forçado demais, muito pelo contrário: Tris possui uma enorme realidade, tanto em seus atos quanto em seu modo de pensar.

Insurgent é mais rápido que Divergent, afinal aquele mundo futurístico no qual a estória acontece já havia sido apresentado aos leitores no primeiro livro da trilogia. Muitas coisas acontecem tão repentinamente que algumas vezes tive de parar a leitura para ver se eu não havia pulado alguma parte. Mas não, aquele era o ritmo do livro.

Tris está ainda melhor do que em Divergent: ela, como já disse anteriormente, carrega muita realidade e atitudes humanas consigo, e está disposta a se sacrificar pelo bem maior. O romance ainda está presente, e é justamente na relação de Tris e Tobias que está o ponto negativo do livro, por menor que ele seja: o relacionamento deles é extremamente instável por culpa de Tobias, e isso me aborreceu um pouco, mas não é nada que prejudique a leitura.

O final do livro, assim como havia acontecido em Divergent, me deixou absolutamente doido pela sequência, que só sai no ano que vem. A revelação feita no final do livro me pegou muito de surpresa. O livro havia acabado e eu queria mais! Agora só em 2013...

Em suma, Insurgent é ainda melhor do que Divergent. Preciso dizer que eu recomendo demais esses dois livros e que ambos são must-read??

NOTA: 5 de 5 estrelas.

Quotes (traduzidos por mim):

“– Vamos lá, Insurgente – diz ele com uma piscadela.

– O quê? – eu pergunto. (…)

– Insurgente – explica ele. Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, que não é necessariamente considerada como beligerante.”

“Pessoas, eu descobri, são camadas e camadas de segredos. Você acredita que as conhece, que você as entende, mas suas razões estão sempre escondidas de você, enterrados em seus próprios corações. Você nunca as conhecerá realmente, mas algumas vezes você decide confiar nelas.”