segunda-feira, 30 de abril de 2012

REVIEW: MOCKINGJAY/A ESPERANÇA


A resenha está livre de spoilers de qualquer livro da trilogia The Hunger Games.

Livro: Mockingjay/A Esperança, último livro da trilogia The Hunger Games/Jogos Vorazes
Autora: Suzanne Collins
Número de páginas: 390
Editora: Scholastic Press
Idioma: Inglês (nível médio)

A sinopse foi descartada para evitar spoilers.

Obs.: Como é uma política do blog não passar spoilers, resenhar livros de série é uma tarefa bem difícil. Neste caso, por exemplo, tenho de falar sobre o livro mas sem passar detalhes do enredo nem deste e nem dos outros livros anteriores. Por esse motivo, a crítica será mais sobre minhas reações/emoções do que outra coisa, haha.

Devo começar dizendo que li este livro "com o coração na mão". Eu, assim como milhões de outras pessoas, adoro a série The Hunger Games/Jogos Vorazes e não queria que ela acabasse, mas antes isso do que a estória se tornar enrolada e/ou saturada. Enfim, gosto muito do mundo futurístico que Collins criou, e minhas expectativas para com esse livro estavam muito altas. E junto com elas estava o medo da decepção.


Mockingjay/A Esperança é, basicamente, um livro de guerra. A autora não hesitou em matar vários personagens, e muitos leitores a condenam por isso. Mas, paremos para pensar: faria sentido se ela matasse apenas os “figurantes” da estória? Guerra é uma das situações extremas nas quais matar o inimigo é preciso, tanto para alcançar um objetivo quanto para proteger a própria vida.

Assim como nas estórias dos dois livros anteriores, The Hunger Games e Catching Fire (resenha aqui e aqui), Mockingjay me fez ficar grudado nas páginas do livro, sempre querendo saber o que aconteceria depois. Foi surpresa atrás de surpresa. Tive que ler umas cinco vezes a última frase do capítulo 26 para ter certeza de que eu havia lido certo.

Suzanne Collins escreve maravilhosamente bem, e isso não é segredo algum. Durante os três livros eu vivenciei todos os horrores pelos quais Katniss passa. Mas confesso que não gostei do que ela (Collins) fez a alguns personagens (leia-se Peeta). Foi totalmente desnecessário aquilo ter sido feito a ele (pra quem não sabe do que eu estou falando, isso é explicado no começo da parte dois), e atrapalhou um pouco meu ritmo da leitura. Todas aquelas estratégias também me cansaram um pouco, o que me fez desejar que alguém morresse logo (e, quando isso de fato aconteceu, fiquei me sentindo culpado, haha).

Achei o final do livro bem satisfatório (o epílogo é ótimo e emocionante!!) e diferente daquilo que eu havia predito. Só não foi cinco estrelas por causa das razões mencionadas acima. Mas mesmo assim considero a série um must-read total!!

NOTA: 4 de 5 estrelas

Quotes:

“Closing my eyes doesn't help. Fire burns brighter in the darkness.”
Tradução livre: “Fechar os olhos não ajuda. O fogo brilha mais intensamente na escuridão.”

“(...) But collective thinking is usually short-lived. We're fickle, stupid beings with poor memories and a great gift for self-destruction. (...)”
Tradução livre: “(...) Mas o pensamente coletivo geralmente dura pouco. Somos seres volúveis e estúpidos com memória ruim e um grande dom para auto-destruição. (...)”

2 comentários:

  1. A Collins tem o dom de cortar seu coração em pedacinhos, juntar todos com superbonder só pra corta-lo novamente.. É um livro terrivelmente fantástico. Chorei litros em várias partes, ri em poucas e fiquei completamente chocada em todas.
    Ela deixa bem claro que finais felizes são uma mentira, pq as marcas deixadas nos personagens são eternas, e eles devem lidar com elas todos os dias.
    Mas devo confessar que adoro um "e viveram felizes para sempre".

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    1. Aham, isto foi uma das coisas que mais gostei do fim da estória, mas não vou falar muito para não dar spoilers... =)

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