segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

REVIEW: A CULPA É DAS ESTRELAS

Livro: A Culpa é das Estrelas
Título original: The fault in our stars
Autor: John Green
Número de páginas: 288
Editora: Intrínseca

Sinopse: 
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante, o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas. 

Depois de ler inúmeras resenhas falando bem de A Culpa é das Estrelas, resolvi dar uma chance ao livro. Nunca havia lido nada de Green, portanto estava curioso para saber como era sua escrita. A decepção não poderia ter sido maior. Li metade do livro e parei por dois motivos: porque eu estava sem tempo e porque o livro não chegou nem perto de ser uma boa leitura para mim. E olha que, apesar de eu ter lido resenhas falando superbem do livro, minhas expectativas nem mesmo estavam altas para eu me decepcionar desse jeito. Concluí que não gostava nem um pouco da escrita do autor.

Porém, como eu não consigo deixar um livro pela metade, assim que tive um tempo disponível acabei a leitura. Meu veredicto final foi que o livro possui duas ou três partes engraçadas e o resto havia sido extremamente forçado. Principalmente as partes que eram para ser tristes. Aliás, essas partes eram programadas demais, algo como : "Agora farei o leitor chorar",  o que não teria problema algum se realmente funcionassem, como no livro Um Amor para Recordar, do Nicholas Sparks. Mas não, elas apenas aborrecem. 

Quando acabei a leitura, fiquei pensando: "É isso? É só isso?". Apesar de não ter gostado do livro, eu ainda queria que ele tivesse um final razoável, mas nem isso o autor foi capaz de fazer. Sei que há muita gente que gosta do livro, mas ele simplesmente não funcionou para mim. Eu não recomendo.

Não sei se o autor apenas não soube escrever no estilo dramático, ou se ele é um mau escritor por completo. Também ainda não decidi se irei conferir outros livros de Green ou não. Na verdade, talvez eu até dê uma chance a Quem é você, Alasca?, mas isso só o tempo dirá.

NOTA: 2,5 de 5 estrelas. 

Obs.: eu ia dar duas estrelas, mas pelo fato de o capítulo vinte e três ter uma parte extremamente hilária, resolvi dar meia estrela a mais. 

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